A gestão de um negócio envolve um universo repleto de informações e desafios com os quais muitas vezes não estamos familiarizados. No caso da área de saúde isso implica dedicação ao conhecimento de áreas que são, muitas vezes, novas para o profissional, como gestão financeira, que inclui meios de pagamento em saúde, tecnologia e muito mais.
A Medbanking é uma empresa que trabalha com foco total nesse setor, buscando sempre o melhor em termos de gestão para clínicas, consultórios e demais empresas de saúde. Pensando nisso, hoje vamos olhar com mais atenção a uma parte do universo financeiro de um negócio, a remuneração.
Modelos de remuneração em saúde
A escolha da forma de pagamento é parte estratégica de sua clínica. Por isso, é importante defini-la e ter conhecimento sobre seus pontos negativos e positivos. Abaixo, segue uma breve apresentação dos principais modelos adotados no país.
Fee for Services
Esse é o modelo de remuneração em saúde mais tradicional e amplamente usado, mas que tem se tornado ineficiente se adotado de forma isolada. O pagamento acontece conforme a quantidade de procedimentos e recursos usados, com base em uma tabela de preços estabelecida para remuneração a partir das intervenções realizadas. Em caso de falhas ou processos desnecessários, os profissionais são pagos novamente.
Ele parte do pressuposto de que demandas simples terão menos técnicas aplicadas, o que não é uma realidade, além de incentivar atritos (entre profissional, paciente, hospital, planos de saúde) por envolver confiança e satisfação. Outro ponto negativo é o estímulo à sobrecarga de trabalho visando mais ganhos financeiros, afetando a qualidade entregue para o paciente e a saúde do profissional envolvido.
Capitation
Seu objetivo é resolver os altos gastos e aumento da sinistralidade das operadoras de planos de saúde, focando na contenção e previsibilidade por meio do racionamento de serviços. Assim, a remuneração é calculada por valor fixo para um grupo de vidas em determinado serviço. Entretanto, não considera complicações e desfechos clínicos.
Assim, os prestadores conseguem prever a receita, mas não conseguem estimar custos. Ou seja, esse modelo tira a autonomia do negócio e o responsabiliza pelo desfecho da situação do paciente.
Orçamento Global
Aqui os prestadores são remunerados em intervalos pré-determinados, com base em um alto número de procedimentos e atendimentos. Por meio dele é possível ter previsibilidade de receita e gastos, ajudando a resolver parte do problema. Não soluciona totalmente por abrir portas para a ineficiência do cuidado com o paciente (uma vez que tem tudo pré-definido), além de desmotivar o atendimento de casos mais complexos.
Por Diagnóstico
Esse modelo consiste em um pagamento único baseado nos códigos do CID-10, pois cada doença exige trabalho diferente dos profissionais. Mas, apesar da iniciativa positiva no que diz respeito a padronizar os valores com base na enfermidade, há o lado negativo, que inclui alguns pontos: desconsidera o ciclo completo do tratamento e desfechos, além de focar na doença, sem considerar a prevenção e internações evitáveis.
Bundled Services
Nesse formato o pagamento é feito por performance, usando incentivos com base no desempenho profissional. Atualmente, é um dos mais utilizados. São criados pacotes (bundles) com base em condições clínicas ou serviços hospitalares, considerando cenários diferentes. Isso demanda mais união entre os prestadores e a operadora, facilitando uma atenção multidisciplinar mais organizada, além de promover atendimento mais personalizado ao paciente.
Baseada em Valor
É considerado o modelo mais evoluído por buscar juntar as partes mais interessantes dos demais, colocando o paciente no centro dos serviços com qualidade e uma experiência positiva em sua jornada, sem deixar a economia de lado. Para isso, faz uma relação entre desfechos clínicos e os custos para que sejam atingidos. O objetivo é remunerar conforme resultados assistenciais e entrega de valor em saúde, o que será diferenciado conforme os parâmetros: para médicos, a remuneração é feita por indicadores de desempenho individual; para hospitais, é analisado coletivamente como resultado de um amplo trabalho de governança clínica.
Na prática, implica numa mudança na forma de instituições e profissionais operarem, além de demandar o uso de indicadores de qualidade e tecnologias que possibilitem previsões e predições. Apesar de exigir transformações e esforços iniciais, é o modelo que tende a oferecer maior sustentabilidade e melhor impacto positivo na satisfação do paciente. Isso se dá também pela economia compartilhada que gera, uma vez que a economia obtida com a redução dos desperdícios é compartilhada entre médicos, hospitais e fonte pagadora.
Facilite o processo
Agora que você conferiu brevemente alguns modelos, saiba que é possível otimizar o processo do escolhido com o uso de meios de pagamento em saúde adequados às demandas do setor.
Pensando nisso, a Medbanking disponibiliza a ferramenta Split de pagamento, que é um facilitador que pode se adaptar a todos esses modelos. É mais uma opção de meios de pagamento em saúde que, com apenas uma máquina, possibilita que seja feita toda a distribuição de pagamentos de profissionais necessária, já organizando o percentual da clínica e dos médicos, por exemplo. Com o Split de Pagamento, você terá praticidade também paga transações financeiras com colaboradores e parceiros!
Além dessa e de todas as outras ferramentas disponibilizadas pela Medbanking, os usuários da plataforma têm a vantagem de contar com o cashback na compra de consumíveis (2%) e tecnologias (0,5) do ecossistema MedSystems. Lembrando que as porcentagens são variáveis, por isso, entre em contato com um de nossos consultores e entenda mais sobre esse benefício.